Faz uma eternidade que eu não posto aqui no blog. Na verdade, não teve nenhum post em 2015. Às vezes sinto que eu precisava de um dia com 48 horas, ou ao menos ser aquele tipo de pessoa que dorme umas 4 horas por noite e acorda super disposta e feliz – o que não é o meu caso. O post de hoje é pra contar o que eu fiz e curti ultimamente (no ano passado).
Então vamos lá:
01. Faculdade
O próprio titulo já é auto explicativo. Projetos, provas, noites sem dormir, sem vida social… mas que no final valem a pena. A faculdade acaba ocupando boa parte do meu tempo, e quando tenho um tempinho livre simplesmente não quero fazer mais nada – mais alguém sofre disso?
E por mais que eu tentasse sentar na frente do computador e redigir algo para o blog não saia nada. Uma parte de mim sempre vai pertencer a este lugar e por mais que eu acordasse disposta e com saudades da blogosfera eu não tinha mais ânimo e nem inspiração para escrever.
02. Acadêmia
Eu sempre fiz atividades físicas, mas depois que entrei na faculdade eu parei de praticar. No meio do ano eu me inscrevi na acadêmia, e posso dizer que desde então tenho tido mais energia e disposição no dia-a-dia.
Voltar a me exercitar era algo que eu sentia muita falta. Sempre fiz dança (ballet e jazz) e não consigo ficar parada, me incomoda esse “sedentarismo”. Procurei uma acadêmia acessível (tanto para o meu bolso como para locomoção, não queria nada muito longe), me matriculei e já comecei no primeiro dia mesmo. Estou fazendo um plano que permite que eu participe de aulas de zumba, pilates, yoga, step, alongamento, muay thai, etc. Escolhi esse plano pois para mim era o que saia mais em conta (custo x benefício) e eu não sou muito de ficar nas “repetições” da musculação, preciso me mexer mesmo!
03. Minimalismo
No começo do ano li uma matéria sobre consumismo que fez com que eu parasse para pensar sobre esse meu lado consumista (principalmente com roupas). Acabei descobrindo o minimalismo como estilo de vida e hoje tenho comprado bem menos e feito escolhas mais inteligentes.
Resumindo, minimalismo é possuir somente aquilo que você precisa ou tem algum vínculo emocional. Já fiz uma “limpeza” nas minhas roupas (mas ainda quero reduzir mais). Eu tinha muitas peças mas acabava usando sempre as mesmas e nem lembrava mais o que eu tinha no fundo das gavetas e na hora de sair era sempre o mesmo dilema: não tenho nada para usar.
Agora eu sei todas as peças que eu tenho e já consigo até fazer mais combinações de roupas e sair da mesmice. A sensação de liberdade é maravilhosa! E para organizar o armário eu usei o método da Marie Kondo, ela ensina técnicas de arrumação e como otimizar o espaço (consegui colocar em uma gaveta o que eu colocava em duas só, isso só mudando a forma de guardar as peças) – é só da um search no YouTube.
04. Mãe, tô dirigindo
Saiam das ruas e protejam os postes que agora eu sou motorizada! Nunca tive pressa para ter carta, mas assim que completei 18 anos e tive um tempinho de sobra eu me matriculei na autoescola.
Se vocês querem saber, nem em mim caiu a ficha de que eu já sei dirigir. Como eu disse, eu nunca tive pressa mas sabia que era necessário e que se eu não tirasse agora que eu “tenho mais tempo” eu não tiraria tão cedo e ia ficar postergando.
05. Yoga
Confesso que não dava nada para yoga e achava que era “entediante e parado”. Quebrei a cara logo na primeira aula que fiz. Saio das aulas uma outra pessoa, renovada e relaxada. Amo e não vivo mais sem!
Eu virei aloka da yoga e falo para todo mundo que vem falar comigo começar a praticar. Fora que traz vários benefícios: reduz o estresse, melhora o sono, promove a sensação de bem-estar, fortalece o sistema imunológico, alonga os músculos, melhora a qualidade de vida, aumenta a capacidade de concentração e a criatividade, entre outros que eu poderia passar o dia citando (todos comprovados por euzinha aqui).
De todas as atividades que eu faço, essa é uma que eu quero continuar sempre! E qualquer um pode fazer. Na minha aula tem de tudo, gente alta, baixa, abaixo do peso, acima do peso, adolescentes, senhores e senhoras com mais de 60 (e que dão um baile nos novinhos).
06. Auto Estima
Somos bombardeados desde cedo sobre padrões de beleza e corpo ideal, ainda mais atualmente. Basta entrar no Instagram que já bate aquela “deprê”. Nunca tive problemas com a minha auto estima, mas este ano aprendi a aceitar quem eu sou e o meu corpo.
Acho que nunca estivemos tão preocupados com o nosso corpo, o que é bom porque estamos trazendo hábitos mais saudáveis, mas que é ruim porque ainda temos aquele bendito padrão de beleza impregnado na nossa sociedade que nos diz que não somos bons e belos o suficiente.
Aprenda a se amar. Sei que é mais fácil falar do que fazer, mas se você não gosta de si mesma, nem se você atingir a sua meta de “corpo ideal” você vai estar satisfeita. Acho que a gente não deve ficar se comparando, e eu sei que isso é inevitável, por isso acho legal procurar referências parecidas com o seu biótipo.
Procurar no Pinterest ou mesmo perfis no Instagram de pessoas que tenham o corpo parecido com o seu e ver os tipos de roupas que elas usam, como elas evidenciam o que gostam no corpo dela ou uma pose legal que realça o corpo, etc. Nós melhoramos quando nos aceitamos e enxergamos de fato o que nós somos, para parar de buscar algo que não somos.
Não, não é errado buscarmos um corpo melhor, mas melhor dentro dos seus limites. Sou baixinha e não adianta nada eu querer ter as pernas da Gisele Bündchen, porque isso vai além do meu biótipo, mas eu ainda posso aperfeiçoar o que eu tenho dentro dos meus padrões.
A receita não é dieta, não é exercício, não é nada disso. A receita é aprender aceitar que seu corpo é isso, mas que você pode aperfeiçoá-lo com exercícios e dieta.
E para quem quiser eu recomendo esse perfil no Instagram com frases para auto estima.
Espero que vocês tenham tido um ano ótimo e que 2016 seja ainda melhor!